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25 de setembro de 2017

Vendas do varejo na região de Presidente Prudente crescem 2,2% no primeiro semestre do ano


Em junho, vendas do comércio varejista na região aumentaram 3,4%, o segundo pior desempenho no Estado de São Paulo

Em junho, o comércio varejista na região de Presidente Prudente registrou faturamento real de R$ 717,7 milhões, crescimento de 3,4% na comparação com o mesmo mês de 2016 – o segundo pior desempenho no Estado de São Paulo. No acumulado do primeiro semestre do ano, houve alta de 2,2%, e nos últimos 12 meses,elevaçãode 2,1% nas vendas.Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base em informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP).

Entre as nove atividades analisadas, apenas duas apresentaram queda no faturamento em junho na comparação com o mesmo mês de 2016: autopeçase acessórios (-14,5%) e lojas de móveis e decoração (-2,9%), que, em conjunto, impactaram negativamente com 0,4 ponto porcentual (p.p.) para o resultado geral do varejo.

Os destaques positivos foram vistos nas atividades de farmácias e perfumarias (15,2%);lojas de vestuário, tecidos e calçados (6,6%); e supermercados (3,4%), que, juntas, colaboraram com 2,9 pontos porcentuais para garantir o bom desempenho do comércio varejista da região de Presidente Prudente em junho.

 

Desempenho estadual

A retomada do ciclo de recuperação do consumo, mesmo diante das instabilidades políticas, impactou de forma incisiva para o crescimento das vendas do varejo no Estado de São Paulo, indicando que o processo de recuperação do setor está se realizando de maneira sólida. Em junho, o faturamento real do comércio varejista paulista registrou alta de 4,7% na comparação com o mesmo mês de 2016, atingindo R$ 49,6 bilhões, cerca de R$ 2,2 bilhões acima do valor apurado no mesmo período do ano passado. Essa foi a quarta elevação mensal consecutiva e a quarta maior cifra registrada para um mês de junho desde o início da pesquisa, em 2008. No acumulado do primeiro semestre deste ano, as vendas cresceram 3,6%, o que representa um faturamento R$ 10,1 bilhões superior ao obtido no mesmo período de janeiro a junho de 2016. Considerando os últimos 12 meses, o setor apresentou alta de 2,7%.

Assim como ocorreu em maio, em junho, as 16 regiões analisadas pela Federação apresentaram crescimento no faturamento na comparação com o mesmo mês de 2016. Os maiores avanços foram observados nas regiões de Araraquara (7,7%), Araçatuba (7,4%) e Taubaté (6,9%).

Das nove atividades pesquisadas, oito mostraram aumento em seu faturamento real em junho, na comparação com o mesmo mês de 2016. Os destaques foram os segmentos de farmácias e perfumarias (11,3%), concessionárias de veículos (9,2%), e supermercados (4,5%), que em conjunto, contribuíram com 3,5 pontos porcentuais (p.p.) para o resultado geral.

Somente o grupo de lojas de vestuário, tecidos e calçados sofreu queda nas vendas (-1,1%), impactando negativamente com 0,1 p.p. no desempenho do varejo em junho.

O aspecto mais relevante decorrente dos dados positivos apurados em junho é que, ao contrário dos meses anteriores, eles ocorreram quando o cenário político encontrava seu momento mais instável e turbulento, em decorrência da eclosão de uma nova crise política envolvendo as principais lideranças do País, com reflexos diretos sobre o mercado e contaminando o ambiente econômico com a elevação das incertezas. O crescimento das vendas varejistas registrado em junho, porém, demonstra que o ciclo de recomposição do consumo segue sólido e foi preponderante para a recuperação das vendas no comércio.

Essa consolidação do ciclo de recomposição das vendas varejistas foi possível pela ampliação das variáveis econômicas positivas registradas ao longo do primeiro semestre, que teve quedas nas taxas de juros e da inflação e melhorias na renda agrícola e das exportações, além da injeção dos recursos do FGTS das contas inativas, que impactaram diretamente no consumo. Segundo a Federação, a queda nos índices de desemprego também foi fundamental para a retomada do varejo, pois reforça o poder de compra dos consumidores e acelera a economia como um todo.

 

Expectativa

Diante do desenrolar dos fatos políticos, é possível se antever um cenário de menos instabilidade nos próximos meses. As condições presentes hoje são bem menos adversas – em termos de confiança e de resultados econômicos – do que aquelas vigentes há um ano. Com isso, as expectativas e a projeção de vendas para o fim do ano divulgadas no relatório anterior da Entidade permanecem os mesmos. Embora os fatores de turbulência do quadro político sejam sempre imprevisíveis, o modelo preditivo criado e utilizado pela FecomercioSP utiliza predominantemente o comportamento atual de variáveis econômicas determinantes do consumo que, até o presente, não mostraram mudanças relevantes como consequência do mesmo.

Ao contrário, além da permanência em trajetória de queda da inflação e dos juros, e dos recordes na balança comercial, além da divulgação de bom desempenho do PIB trimestral, a melhoria no nível do emprego já é uma realidade. Com isso, e considerando o resultado consolidado de junho das vendas, as projeções da Federação continuam apontando para um crescimento anual de 5% no faturamento real do varejo paulista em 2017.

 

 

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