Notícias locais
16 de novembro de 2021Sua empresa está preparada para a Black Friday?
A Black Friday, tão esperada data de descontos especiais do comércio, este ano acontece no dia 26 de novembro. Porém, mesmo estando um pouco longe, o indicado é as empresas já anunciarem promoções especiais para a data e assim, chamar atenção dos clientes para um grande número de promoções.
A data é uma das mais aguardadas pelos consumidores brasileiros, porque muitas pessoas esperam a sua chegada para comprar eletrônicos, eletrodomésticos, roupas, calçados, produtos esportivos, beleza e até alimentos e bebidas. Muitos também antecipam as compras de Natal por causa dos descontos. É certo que quem se planeja de antemão ganha vantagem, por isso fique atento das dicas que separados para vocês e aproveite a data com todas as estratégias alinhadas para vender mais.
- Planejamento de marketing
Hoje, mais importante do que planejar o que você vai vender, é você organizar como vai vender para o seu público seja de forma presencial ou online. Experimente trocar ofertas de produtos por motivações de consumo. Por exemplo:
Ofereça as melhores opções – já pensou em criar stories com achados da sua marca de forma totalmente espontânea?
- Disponibilize a melhor oportunidade para uma escolha inteligente – qual é o maior diferencial da sua loja hoje?
- Viabilize o consumo – por que essa necessidade deve ser atendida em sua loja?
- Tenha clareza sobre quais ferramentas e soluções são necessárias para cada campanha – como o seu cliente se engaja? É por SMS, redes sociais, WhatsApp, ou outra forma de atendimento? Quais fluxos de comunicação com o cliente são necessários? – quem é seu público, quais são as preferências e como ele compra?
Não se esqueça de que os consumidores gastam bastante tempo pesquisando produtos e lojas antes de comprar, mas também estão dispostos a adquirir itens em uma loja pela primeira vez. Coloque o seu diferencial como parte da estratégia de marketing e vendas, mas sem perder de vista os benefícios para o consumidor.
- Prepare seus canais de comunicação
Durante o período de isolamento social causado pela pandemia de Covid-19, o e-commerce brasileiro ganhou mais de 7 milhões de novos consumidores somente no primeiro semestre de 2020, segundo relatório Webshoppers, da Ebit / Nielsen. Além da necessidade gerada pelo distanciamento, o período também influenciou no aumento da confiança da população em fazer pagamentos on-line. Por outro lado, as lojas avançaram nas iniciativas de transformação digital para atender esses novos consumidores.
Somente em 2020, foram 13 milhões de pessoas que fizeram sua primeira compra on-line. Nesse cenário, canais de comunicação como o WhatsApp, e-mail, SMS e até mesmo o telefone serviram e servem como apoio para as empresas no suporte do atendimento ao cliente.
Sua empresa está atualizada nessas novos meios de vender e se comunicar com o cliente? Se ainda não, é hora de buscar ajuda e se adaptar.
- Pense na experiência do consumidor
O Brasil ainda vive um momento de intenso questionamento: quais hábitos serão mantidos com a volta das atividades presenciais e o avanço da vacinação contra a Covid-19? Porém, há uma ressalva: se a tendência de valorização da boa experiência já era uma realidade, ela vem se consolidando. Isso porque 34% dos consumidores afirmam que uma boa experiência de consumo é um fator decisivo para que considerem realizar compras futuras em determinada empresa, segundo mostrou a Pesquisa Retomada do Consumo 2021 para Inteligência de Mercado Globo, da Behup.
É o caso de pensar, por exemplo, como poderia ser uma experiência ideal para o seu público. Imagine que o seu cliente é impactado por e-mail, com um botão para uma conversa por WhatsApp com a loja, onde ele pode tirar dúvidas e obter mais informações. Vamos supor que a pessoa faça uma compra. Um SMS, voz ou WhatsApp pode alertá-la sobre a encomenda a caminho.
E depois de receber, uma ligação pode pedir a opinião sobre o produto e a entrega, com a possibilidade de transbordo para um vendedor ou a equipe de suporte, se a experiência não foi tão satisfatória como o cliente esperava.
São pontos de contato que fazem toda a diferença para uma compra futura e para a imagem da empresa.
- Antecipe-se aos anseios de seus clientes
Um estudo da MCC & Net mostrou que, em 2019, os consumidores, no dia da Black Friday, queriam: preço promocional (80%), dois por um e similares (6%), frete grátis (4%), parcelamento sem juros (4%), cupons (2%) e melhor prazo de entrega (1%).
O curioso nesse estudo é que, por mais que apenas 1% dos entrevistados pedissem melhor prazo de entrega, uma pesquisa do Reclame Aqui apontou que o atraso na entrega dos produtos é o maior desafio no dia da Black Friday. Foram mais de 49,62% de reclamações. Nesse ponto, além de pensar na gestão do estoque, é importante manter uma comunicação transparente com os clientes e utilizar tecnologias que façam o rastreamento dos pedidos, para oferecer uma melhor experiência ao consumidor.
Não se esqueça de que, para muitos, esse é o primeiro contato com a sua empresa. Então, vale reforçar aqui o primeiro conselho: um bom planejamento, combinando conhecimento do público, estratégia, ferramentas de comunicação e equipe, é fundamental para o sucesso de qualquer campanha.
E aí vale contar com parceiros de confiança para o melhor desenho da ação junto ao consumidor, envolvendo a tecnologia e o lado humano.
- Seja criativo na mensagem e engaje o seu público
Os consumidores estão repensando o consumo. Não se esqueça de reforçar o propósito da sua empresa. Apoie causas com as quais a sua loja, de fato, se identifique. Com isso, as ações e comunicações que as marcas tiveram durante a pandemia vão impactar no consumo da Black Friday 2021.
Pense na comunicação com clientes e prospects antes, durante e no pós-Black Friday. Crie conteúdos relevantes e espere a sua audiência replicá-los ou fazer o chamado buzz marketing. E, por fim, não se esqueça de que nem tudo precisa ser muito sério: invista em memes, vídeos e desafios. Saia da caixa. Mas sem perder a identidade da marca e sem se desviar do perfil e das necessidades de seus consumidores.
Fonte: Rede Jornal Contábil
Voltar para Notícias