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27 de dezembro de 2023

Em 2023, varejo da região de Presidente Prudente terá a maior receita em 15 anos


Faturamento deve crescer 4% e alcançar a marca de R$ 16,5 bilhões, puxado pelos supermercados e pelas lojas de vestuário, tecidos e calçados

As vendas do comércio varejista na região de Presidente Prudente devem registrar uma alta de 4% em 2023, em comparação com o ano passado, de acordo com as projeções da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Em números absolutos, o faturamento deverá atingir a marca de R$ 16,5 bilhões — maior cifra desde o início da série histórica, em 2008. Esse aumento se dará sobre uma base forte de comparação, já que, em 2022, as receitas do varejo da região cresceram 9,2% em relação a 2021.

Seis das nove atividades analisadas devem registrar crescimento, com destaque para os supermercados e as farmácias e perfumarias — que também alcançarão a maior receita da história —, e para as concessionárias de veículos, que se beneficiaram do incentivo fiscal do governo federal na metade do ano. Segundo as projeções, o segmento de autopeças e acessórios também aguarda pelo resultado mais relevante desde 2008. Fecham a lista de destaques positivos as atividades de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos e de vestuário, tecidos e calçados.

Por outro lado, após terem registrado o maior faturamento da história em 2022, o varejo de materiais de construção, lojas de móveis e decoração e o grupo de outras atividades, em que predomina a venda de combustíveis, devem registrar um desempenho negativo esse ano.

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Presidente Prudente (Sincomércio PP) e, também, diretor da Fecomércio SPVitalino Crellis, afirma que esse marco são consequências de todo o empenho dos empresários locais diante dos desafios dos últimos anos.

Esse resultado positivo não é apenas números; representa o empreendedorismo e a dedicação dos que compõe esse cenário comercial. Os empresários Prudentinos demonstraram capacidade de adaptação, inovação e, acima de tudo, um comprometimento inabalável com o atendimento ao cliente. Foi um ano importante para o comércio, notamos a retomada, a movimentação contínua, apesar dos grandes desafios”, completou o presidente.

De maneira geral, a alta na receita do varejo em 2023 foi motivada, principalmente, pela queda no desemprego e pela geração de empregos com carteira assinada, elevando a quantidade de pessoas em condições de consumir e resultando em uma maior injeção de recursos do décimo terceiro salário no fim do ano. Para se ter uma ideia, em âmbito nacional, a taxa de desemprego atingiu 7,6% no trimestre de agosto a outubro, menor patamar desde 2015. Além disso, entre janeiro e outubro, quase 1,8 milhão de empregos formais foram gerados no Brasil e cerca de 500 mil no Estado de São Paulo.

Outros fatores que contribuíram foram a queda da inflação ao longo dos últimos meses — principalmente sobre alimentos e bebidas —, que abriu espaço no orçamento doméstico de muitos lares, e o início do ciclo de redução da taxa Selic, gerando efeitos positivos sobre o poder de compra das famílias e sobre a confiança dos consumidores.

É sempre importante lembrar que faturamento é diferente de lucro. Nesse sentido, muitos empresários seguem trabalhando com margens apertadas para não perder clientes. Assim, para o próximo ano, o indicado é ter cuidado na formação dos estoques considerando as incertezas no cenário internacional, a desaceleração da atividade econômica prevista para 2024, os juros ainda elevados, o alto nível de famílias endividadas e os indícios de falta de compromisso do governo com as contas públicas que podem trazer instabilidades. Por esses motivos, os empresários devem priorizar o reforço do caixa.

Nota metodológica

As projeções são elaboradas com base nos dados da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV), a qual utiliza dados da receita mensal informados pelas empresas varejistas ao governo paulista. A pesquisa é elaborada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) através de um convênio de cooperação técnica com a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP).

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