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5 de dezembro de 2017

Vendas do varejo na região de Presidente Prudente crescem 3,7% em agosto


Em agosto, o faturamento real do comércio varejista na região de Presidente Prudente atingiu R$ 748 milhões, crescimento de 3,7% na comparação com o mesmo mês de 2016. Apesar do crescimento, região teve o segundo pior desempenho no Estado de São Paulo.  No acumulado dos oito primeiros meses do ano, houve alta de 2,6%, e nos últimos 12 meses, elevação de 2,5% nas vendas.

Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base em informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP).

Entre as nove atividades analisadas, apenas duas sofreram queda no faturamento em agosto, na comparação com o mesmo mês de 2016: os segmentos de autopeças e acessórios (-17,4%), que impactou negativamente com 0,4 ponto porcentual (p.p.), e lojas de móveis e decoração (-9,9%), que sofreu impacto de -0,3 p.p. para o resultado geral do varejo.

Os destaques positivos ficaram por conta dos segmentos de outras atividades (4,1%); farmácias e perfumarias (12,3%); e concessionárias de veículos (9,3%), que juntas, colaboraram com 3,0 p.p. para o bom desempenho do comércio varejista na região de Presidente Prudente em agosto.

Com o resultado de agosto, a região registrou a sexta elevação consecutiva das vendas. O agronegócio, em destaque a cana-de-açúcar, tem influenciado positivamente o crescimento da economia local, possibilitando o aumento do consumo das famílias.

 

Desempenho estadual

Em agosto, as vendas do comércio varejista no Estado consolidaram a recuperação do consumo, com taxas crescentes de expansão. No mês, as vendas no varejo paulista cresceram 6,5% em relação ao mesmo mês do ano passado. Foi a quinta maior cifra registrada para o mês desde o início da série histórica, em 2008. O comércio varejista faturou R$ 52,1 bilhões no período, R$ 3,2 bilhões acima do apurado em agosto de 2016. Com esses resultados, a variação acumulada de janeiro a agosto deste ano foi de 4,1%, que, em termos reais, representou um crescimento de R$ 15,8 bilhões na comparação ao mesmo período do ano passado.

Assim como nos meses anteriores, as 16 regiões analisadas pela Federação apontaram crescimento no faturamento na comparação com o mesmo mês de 2016. Os maiores avanços foram observados nas regiões de Taubaté (9%), ABCD (8,8%) e Ribeirão Preto (8%).

Todas as atividades analisadas pela pesquisa mostraram crescimento em agosto na comparação com o mesmo mês de 2016. Os destaques ficaram por conta dos segmentos de concessionárias de veículos (12,5%); outras atividades (4,9%); e lojas de vestuário, tecidos e calçados (11,7%); que, somados, contribuíram com 3,4 pontos porcentuais (p.p.) para o resultado geral.

A consolidação do ciclo de recomposição das vendas varejistas é ancorada na sucessão de variáveis econômicas positivas obtidas ao longo deste ano, que começou com as quedas nas taxas de juros e de inflação, a melhoria na renda agrícola e nas exportações e a injeção dos recursos das contas inativas do FGTS, mantendo o cenário econômico em ritmo de recuperação. Assim como nos meses anteriores, a queda nos índices de desemprego também foi fundamental para a retomada, e reforça cada vez mais a confiança no poder de compra dos consumidores.

Os últimos resultados apurados pelos segmentos de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos e de concessionárias de veículos afirmam uma tendência de alta na aquisição de bens duráveis, itens dependentes de crédito e, portanto, do comprometimento futuro da renda das famílias.

 

Expectativa

Diante dos últimos desdobramentos do quadro político brasileiro, tudo indica que os próximos meses seguirão estáveis. O que mostra que as condições atuais são bem menos adversas, em termos de confiança e mesmo de resultados econômicos, do que aquelas vigentes há um ano.

Para a Federação, além da permanência em trajetória de queda da inflação e dos juros, da estabilidade cambial e dos mercados, dos resultados positivos na balança comercial, da divulgação da recuperação na arrecadação federal e de bom desempenho do PIB trimestral, a melhoria no nível do emprego se estabelece mês a mês. Com isso, as projeções continuam apontando para um crescimento anual ao redor de 5% em 2017, no faturamento real do varejo paulista.

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