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4 de setembro de 2017

Varejo na região de Presidente Prudente deve perder cerca de R$ 37,4 milhões no segundo semestre por causa dos feriados nacionais


Setor de farmácias e perfumarias deixará de faturarem torno de R$ 4,2 milhões, crescimento de 23,9% em relação a 2016

O comércio varejista na região de Presidente Prudente deve perder aproximadamente R$ 37,4 milhões no segundo semestre do ano, em razão dos cinco feriados nacionais e pontes, segundo estimativas da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Esse montante é 17,4% maior do que o dado projetado no mesmo período de 2016.

O setor de supermercados deve perder cerca de R$ 16,5 milhões, em decorrência de feriados e pontes do segundo semestre, crescimento de 15,9% em relação a 2016. O segmento de outras atividades pode perder cerca de R$ 13 milhões, alta de 18,5% na comparação com os seis últimos meses do ano passado.

As perdas apuradas pelo segmento de farmácias e perfumarias devem atingir R$ 4,2 milhões, elevação de 23,9% na comparação com o mesmo período de 2016 – o maior do varejo na região de Presidente Prudente. Também devem registrar perdas as lojas de vestuário, tecidos e calçados (aproximadamente R$ 2,6 milhões e crescimento de 22,8% na comparação com 2016) e as lojas de móveis e decoração (em torno de R$ 1 milhão, queda de 2,5% – a única retração do varejo em Presidente Prudente na comparação com 2016).

Nos cálculos, desconsiderou-se os feriados estaduais e municipais, que também prejudicam, em média, a atividade comercial. Após dois anos de forte recessão econômica – com retrações do PIB de 3,8%, em 2015, e 3,5%, em 2016 –, o número excessivo de feriados e pontes deveria ser revisto, a fim de contribuir para o aumento da produtividade da economia.

Em nome da modernização das relações trabalhistas, seria oportuno que essa questão fosse debatida, pois o excesso de proteção por meio dessa elevação de custos acaba prejudicando tanto as empresas, que acabam optando por não abrir no feriado, como os empregados, que reduzem seus rendimentos ao deixar de obter as comissões sobre as vendas.

 

Impacto estadual

O comércio varejista do Estado de São Paulo deve perder em torno de R$ 2,3 bilhões em 2017, por conta dos feriados nacionais e pontes. Esse montante é 17,9% maior do que o dado projetado no mesmo período de 2016, quando o varejo de São Paulo deixou de faturar cerca de R$ 2,013 bilhões por conta dos feriados.

O setor de supermercados é o que deve contabilizar a maior perda, cerca de R$ 1 bilhão, cifra 14,5% maior em relação a 2016. Estima-se que o segmento de outras atividades perderá cerca de R$ 690,3 milhões, 18,1% superior do valor registrado no segundo semestre de 2016.

Já o segmento de farmácias e perfumarias deixará de faturar cerca de R$ 278,2 milhões, representando a maior variação em relação aos últimos seis meses de 2016, com crescimento de 31,6%. Também devem registrar perdas os setores de lojas de vestuário, tecidos e calçados (aproximadamente R$ 277,9 milhões e 17,8% de crescimento em relação a 2016) e lojas de móveis e decoração, que perderá cerca de R$ 45,9 milhões, alta de 20,9% na comparação com 2016.

Vitalino Crellis

Presidente Sincomércio
Diretor FecomercioSP

 

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