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16 de maio de 2018

Empresas se adaptam à economia de baixo carbono para reduzir impactos ambientais de suas atividades


Medida se faz necessária em razão da alta concentração de dióxido de carbono na atmosfera

O excesso de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera afeta negativamente o bem-estar de todos. Em 2017, a concentração média mundial de CO2 alcançou o recorde de 410 partes por milhão (ppm), segundo análise da agência meteorológica do Reino Unido (Met Office). Isso significa que a forma como vivemos tem produzido mais gás carbônico, gerado principalmente pela queima de combustíveis fósseis (carvão, gás natural e petróleo). Esse gás contribui para o desequilíbrio do efeito estufa e o aquecimento global.

Diante desse quadro, é cada vez mais importante que as empresas procurem se adaptar a uma economia de baixo carbono. Segundo a assessora técnica do Conselho de Sustentabilidade da FecomercioSP, Cristiane Cortez, a “economia de baixo carbono é quando as empresas usam processos em toda a sua operação se preocupando em emitir pouco gás de efeito estufa. Só que para a empresa saber o quanto ela emite, ela precisaria fazer um inventário, uma medição”.

Após a medição, calcula-se a quantidade que deve ser reduzida. Depois do cálculo, que pode ser feito por pessoas físicas, empresas e governos, decide-se como neutralizar os impactos gerados. Uma das maneiras é o plantio de árvores. As árvores absorvem o gás carbônico pela fotossíntese. A técnica consiste tanto no plantio como no investimento e administração de áreas de reflorestamento e projetos de conservação.

Outra forma de compensação ambiental está no comércio de crédito de carbono, que consiste na compra e venda de emissões de carbono. Esse mercado surgiu do Protocolo de Kyoto, acordo internacional assinado em 1997, no Japão, que previa a redução da emissão de gases de diversos países.

Nesse sistema, um crédito de carbono equivale a uma tonelada de CO2. As empresas que conseguem diminuir a emissão de gases de efeito estufa obtêm créditos, podendo vendê-los nos mercados nacional e internacional. Os créditos são comprados por aqueles que não conseguem reduzir a emissão dos gases de efeito estufa em decorrência da natureza de suas atividades.

Independentemente da quantidade de CO2 produzido, é possível adquirir hábitos que contribuam para a redução do poluente como usar materiais reciclados, fazer reúso da água, usar lâmpadas econômicas ou diminuir a utilização de papel nas empresas. Essa inovação de processos é um dos desafios do século 21. Confira a matéria completa aqui.

 

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