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23 de julho de 2018

Empreendedorismo no campo da ciência atrai investidores brasileiros


Em entrevista ao UM BRASIL, cofundador da Ashoka, Bill Carter, fala que a organização passou a atuar em nível mundial após interesse de filantropos brasileiros

Os investidores brasileiros têm interesse em impulsionar o empreendedorismo social na América Latina. Em entrevista ao UM BRASIL, o cofundador da Ashoka, Bill Carter, conta que os investidores apareceram após a organização internacional provar que existem por todo o mundo pessoas preparadas para atuar na área.

“Houve investidores filantropos brasileiros, pessoas dedicadas ao setor privado, que nos viram e, literalmente, vieram à nossa porta. Foi então que saímos dos pilotos na Índia e na Indonésia, na Ásia, e conseguimos elevar a Ashoka em nível mundial. Foi graças aos brasileiros que conseguimos nos lançar de verdade”, lembra.

Carter afirma ao jornalista Leandro Beguoci e ao presidente da ONG Emerge, Guilherme Rosso, que o modelo do empreendedorismo social foge do padrão ao qual as pessoas estão acostumadas, pois é mais complexo. Ele diz ainda que os interessados em apoiar esse tipo de projeto são os mesmos que investiram na indústria do conhecimento no século 21, na revolução digital.

A Ashoka foi fundada em 1980 e, com o tempo, Carter percebeu que o empreendedorismo social passou a atrair cientistas de diferentes regiões do mundo. Essa configuração – de empreendedorismo no campo da ciência – é chamada por Carter de “ciempreendedorismo”.

Ele diz que essa mudança coincide com a busca atual das empresas por jovens para que eles encontrem as soluções aos desafios internos das companhias. Carter entende que investir em educação científica é a maneira de incentivar esses estudantes. Assista à entrevista completa aqui.

 

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